Como criar e seguir um plano
de jogo de algo que, inevitavelmente, tem como característica ser imprevisível?
Perguntas como essa rondam – ou pelo menos deviam rondar – o pensamento de quem
sem propõe a sentar no banco e dirigir uma equipe.
Nesse sentido, todos os agentes
envolvidos no jogo devem estar atentos aos “ensinamentos” que o próprio jogo
oferece. Tarefa essa, longe de ser das mais fáceis. As variantes do jogo são inúmeras
e cada uma delas pode de certa forma influenciar no resultado da partida.
Ao final de um jogo a soma dos
diversos fatores pode ser responsável pela qualidade, e até mesmo pelo
resultado final do mesmo. Portanto, ter equilíbrio entre as ações, talvez seja
um dos caminhos para que a equipe tenha um resultado satisfatório. Embora
pareça contraditório, equilibrar, nesse momento, não quer dizer navegar sempre
por águas calmas, em determinado momento é preciso se corrigir, adequar, se
desequilibrar para solucionar um problema, uma questão que até então estava fora
do planejamento.
Dentro de quadra, o tempo – um
dos elementos do jogo – é bastante curto para tomadas de decisão, tanto para
jogadores como para os treinadores, e a cada jogo que se joga, consegue-se
adquirir conhecimento que, pode ser totalmente novo, ou que já tenha se
apresentado antes da mesma forma ou não.
Pode se concluir então que é
preciso jogar, pois tem coisas que só o jogo ensina, e que todo jogo ensina
alguma coisa.
Abraços e até a próxima.
Prof. Luciano Pizi
